O terceiro longa-duração do líder dos Radiohead estreou através da XL Recordings na quinta-feira.

O sucessor de The Eraser (2006) e de Tomorrow’s Modern Boxes (2014) traz-nos, à semelhança desses dois álbuns, o lado mais eletrónico de Thom Yorke – algo que é também familiar a alguma música dos Radiohead, como é caso do sintetizador modular utilizado em Idioteque. Este longa-duração foi produzido em conjunto com Nigel Godrich, produtor que partilha o projeto Atoms For Peace com Yorke, e que já trabalhou com nomes como Paul McCartney, Pavement, U2 e Roger Waters.

Em entrevista à Crack Magazine, o músico explica que o seu processo criativo e de Godrich foi inspirado por uma performance live de Flying Lotus. Além disso, Yorke conta à revista que escreveu ANIMA depois de um período de ansiedade e de writer’s block, sendo que as letras se baseiam num ambiente distópico.

Mais ainda, ANIMA é acompanhado por uma curta-metragem com o mesmo nome, na qual Thom Yorke é ator ao lado da sua namorada, a atriz Dajana Roncione, e da GöteborgsOperans, uma companhia de dança sueca. Realizada por Paul Thomas Anderson, a curta está disponível no Netflix.

Em 2018, Yorke foi responsável pela banda-sonora do filme Suspiria de Luca Guadagnino. Este julho, no dia 13, o músico britânico atua no NOS Alive, no Passeio Marítimo de Algés.

Além da versão física, ANIMA está disponível nas plataformas de streaming.