Daniel Duque, Francisca Urbano, Gonçalo Pinto e Rui Castro falam sobre os 15 lançamentos que os marcaram ao longo do mês de junho.
Conferência Inferno – Bazar Esotérico [Coletivo FARRA, 3 de junho]
A dupla Conferência Inferno e o seu Bazar Esotérico são uma lufada de ar fresco para a música que tem sido feita em solo nacional. Em primeiro lugar, isto deve-se ao facto de as faixas serem cantadas em português; depois, o tipo de sonoridades que se escuta dos sintetizadores ou teclados, que recaem sobre categorias como new wave, não têm sido assim tão comuns na música portuguesa. Em Antes, o duo canta que “nada é como era antes” – afirmação que é tão certeira que nos deixa nostálgicos; ao mesmo tempo, no entanto, deixa-nos eufóricos para aquilo que o futuro dos Conferência Inferno reserva.
A dupla Conferência Inferno e o seu Bazar Esotérico são uma lufada de ar fresco para a música que tem sido feita em solo nacional. Em primeiro lugar, isto deve-se ao facto de as faixas serem cantadas em português; depois, o tipo de sonoridades que se escuta dos sintetizadores ou teclados, que recaem sobre categorias como new wave, não têm sido assim tão comuns na música portuguesa. Em Antes, o duo canta que “nada é como era antes” – afirmação que é tão certeira que nos deixa nostálgicos; ao mesmo tempo, no entanto, deixa-nos eufóricos para aquilo que o futuro dos Conferência Inferno reserva.
Gene On Earth – Local Fuzz [Limousine Dream, 4 de junho]
Ora cá vai um álbum! Não foi bem assim, mas o lançamento do álbum de estreia de Gene on Earth surgiu sem aviso prévio e apanhou toda a gente de surpresa. Mas parece que a estratégia resultou, dado o vazamento de prateleiras que se tem verificado. No entanto, não foi só pelo fator surpresa que o sucesso foi alcançado. Local Fuzz, lançado pela Limousine Dreams de Gene, é um álbum diverso e bem representativo de todo o house descomprometido que o artista residente em Berlim gosta de explorar. Marvin’s Garden, Now 2045, Starter Pack e Bionic Beats são os nossos destaques deste house gourmet, mas inclusivo.
Ora cá vai um álbum! Não foi bem assim, mas o lançamento do álbum de estreia de Gene on Earth surgiu sem aviso prévio e apanhou toda a gente de surpresa. Mas parece que a estratégia resultou, dado o vazamento de prateleiras que se tem verificado. No entanto, não foi só pelo fator surpresa que o sucesso foi alcançado. Local Fuzz, lançado pela Limousine Dreams de Gene, é um álbum diverso e bem representativo de todo o house descomprometido que o artista residente em Berlim gosta de explorar. Marvin’s Garden, Now 2045, Starter Pack e Bionic Beats são os nossos destaques deste house gourmet, mas inclusivo.
Joton – Extreme Measures EP [Raw Raw Records, 6 de junho]
É pela editora ucraniana Raw Raw Records que sai o mais recente trabalho do dj e produtor espanhol Joton. Extreme Measures é um EP de quatro faixas originais – verdadeiros “techno bangers”, nas palavras do artista – que prometem fazer estragos nas pistas de dança. Antes deste trabalho, Joton lançou o EP Zeroreux em abril do ano passado, e participou com uma faixa na compilação da editora portuguesa INNSIGNN, 1 Year VA. Mas este EP parece ser o seu maior destaque em 2019.
É pela editora ucraniana Raw Raw Records que sai o mais recente trabalho do dj e produtor espanhol Joton. Extreme Measures é um EP de quatro faixas originais – verdadeiros “techno bangers”, nas palavras do artista – que prometem fazer estragos nas pistas de dança. Antes deste trabalho, Joton lançou o EP Zeroreux em abril do ano passado, e participou com uma faixa na compilação da editora portuguesa INNSIGNN, 1 Year VA. Mas este EP parece ser o seu maior destaque em 2019.
Gareth Oxby Pre. 4th Planet Side Steppers [Bosconi Records, 11 de junho]
Em Warning, o veterano Gareth Oxby resgata um dos seus pseudónimos mais famosos, 4th Planet Side Steppers, para celebrar o som primordial do UK no qual contribuiu nos anos 90. Anti-Matter é exemplo dessa celebração, um tech house outrora lançado pela sua editora Alien Funk Movement em 1995 e que volta a ser editado 24 anos depois. Em Phaeton, o londrino explora o intelligent electro, de forma super funky, com uma progressão tal que os 9 minutos passam num ápice. A Bosconi Records refere que os bleeps alienígenas de Warning nos transportam para um estado pacífico de transe, numa dimensão hipnótica e de labirinto. Depois de lá sairmos, só podemos estar de acordo.
Em Warning, o veterano Gareth Oxby resgata um dos seus pseudónimos mais famosos, 4th Planet Side Steppers, para celebrar o som primordial do UK no qual contribuiu nos anos 90. Anti-Matter é exemplo dessa celebração, um tech house outrora lançado pela sua editora Alien Funk Movement em 1995 e que volta a ser editado 24 anos depois. Em Phaeton, o londrino explora o intelligent electro, de forma super funky, com uma progressão tal que os 9 minutos passam num ápice. A Bosconi Records refere que os bleeps alienígenas de Warning nos transportam para um estado pacífico de transe, numa dimensão hipnótica e de labirinto. Depois de lá sairmos, só podemos estar de acordo.
2Jack4U – Add To Cart [Extended Records, 12 de junho]
Acid Mary (Rubina) e Jack Drop (André) são os responsáveis por este Add To Cart, EP que marca também o regresso da Extended Records aos lançamentos – nos últimos tempos, a editora portuguesa tem lançado maioritariamente através do selo Discos Extendes. Este trabalho materializa-se numa ode ao lado mais acid da eletrónica, conjugado com a mestria da dupla 2Jack4U para manipular e construir música através de máquinas como a TB-303, TR-909 ou, entre outras, SH-101. Quatro faixas originais que conectam o acid ao mundo house e techno, ligando timbres, ritmos e melodias que fazem destacar o caractér e a clareza cintilante das viagens cósmicas que este duo proporciona.
Acid Mary (Rubina) e Jack Drop (André) são os responsáveis por este Add To Cart, EP que marca também o regresso da Extended Records aos lançamentos – nos últimos tempos, a editora portuguesa tem lançado maioritariamente através do selo Discos Extendes. Este trabalho materializa-se numa ode ao lado mais acid da eletrónica, conjugado com a mestria da dupla 2Jack4U para manipular e construir música através de máquinas como a TB-303, TR-909 ou, entre outras, SH-101. Quatro faixas originais que conectam o acid ao mundo house e techno, ligando timbres, ritmos e melodias que fazem destacar o caractér e a clareza cintilante das viagens cósmicas que este duo proporciona.
Matrixxman & Physical Therapy – Threads [Nonplus, 14 de junho]
É difícil de perceber como é que, segundo os próprios, cinco anos de colaboração entre os dois não trouxeram resultados. E, claro, é especialmente difícil de perceber depois de ouvir este Threads, trabalho com o qual os dois produtores norte-americanos se sentiram suficientemente satisfeitos para mostrar ao público. Editado na Nonplus Records de Boddika, este EP é uma homenagem à série homónima da BBC, cuja a história se centra essencialmente num mundo distópico, que foi para o ar em 1984 – curioso ano, diga-se. Composto por cinco faixas, uma delas de música ambient, Threads chega a ser agoniante, num bom sentido, dada as diferentes abordagens e influências que se escutam. Chega a ser inexplicável.
É difícil de perceber como é que, segundo os próprios, cinco anos de colaboração entre os dois não trouxeram resultados. E, claro, é especialmente difícil de perceber depois de ouvir este Threads, trabalho com o qual os dois produtores norte-americanos se sentiram suficientemente satisfeitos para mostrar ao público. Editado na Nonplus Records de Boddika, este EP é uma homenagem à série homónima da BBC, cuja a história se centra essencialmente num mundo distópico, que foi para o ar em 1984 – curioso ano, diga-se. Composto por cinco faixas, uma delas de música ambient, Threads chega a ser agoniante, num bom sentido, dada as diferentes abordagens e influências que se escutam. Chega a ser inexplicável.
Sinistarr – Everything on time EP [Defrostatica Records, 14 de junho]
Fãs da vertente deep do drum’n’bass e da bass music em geral, se não ouviram KNS 2019, andam a dormir. A faixa já havia sido lançada em 2009, mas esta nova edição tornou-a bem mais mortífera. Começa em halftime, progride para drum’n’bass e termina no segundo drop em jungle caótico. Outra faixa imperdível deste EP é Torpor, um registo totalmente diferente, num footwork sem o vocal típico do género e com um bass oscilante que merece ser ouvido num sistema de som digno de sentir a plenitude da sua força. Este Everything On Time EP é uma coleção de músicas que têm sido escritas ao longo dos últimos 10 anos, e são bem representativas do alargado espetro de ação pelo qual o produtor americano Sinistarr é conhecido.
Fãs da vertente deep do drum’n’bass e da bass music em geral, se não ouviram KNS 2019, andam a dormir. A faixa já havia sido lançada em 2009, mas esta nova edição tornou-a bem mais mortífera. Começa em halftime, progride para drum’n’bass e termina no segundo drop em jungle caótico. Outra faixa imperdível deste EP é Torpor, um registo totalmente diferente, num footwork sem o vocal típico do género e com um bass oscilante que merece ser ouvido num sistema de som digno de sentir a plenitude da sua força. Este Everything On Time EP é uma coleção de músicas que têm sido escritas ao longo dos últimos 10 anos, e são bem representativas do alargado espetro de ação pelo qual o produtor americano Sinistarr é conhecido.
Cassius – Dreems [Because Music, 21 de junho]
Dois dias depois do falecimento de Philippe Zdar, metade dos Cassius e dos influentes Motorbass, estreou o último álbum da famosa dupla francesa, Dreems. Talvez seja também por isso que este longa-duração faz derreter o coração como poucos lançamentos em junho, num trabalho que conta com a participação de nomes como Owlle, Mike D ou John Gourley dos Portugal. The Man. A música house é base para este disco, onde se ouve ainda o ‘french touch’ do qual Zdar é pioneiro, mas há mais elementos a ele associados, como pormenores pop ou disco. Dreems é bastante equilibrado e faz-nos viajar sem olhar para trás durante 50 minutos, tornando-se em mais uma excelente peça do brilhante legado de Zdar.
Dois dias depois do falecimento de Philippe Zdar, metade dos Cassius e dos influentes Motorbass, estreou o último álbum da famosa dupla francesa, Dreems. Talvez seja também por isso que este longa-duração faz derreter o coração como poucos lançamentos em junho, num trabalho que conta com a participação de nomes como Owlle, Mike D ou John Gourley dos Portugal. The Man. A música house é base para este disco, onde se ouve ainda o ‘french touch’ do qual Zdar é pioneiro, mas há mais elementos a ele associados, como pormenores pop ou disco. Dreems é bastante equilibrado e faz-nos viajar sem olhar para trás durante 50 minutos, tornando-se em mais uma excelente peça do brilhante legado de Zdar.
Moodymann – Sinner [KDJ, 21 de junho]
Moodymann não se guia por padrões, e não estamos apenas a falar da música que edita. Antes de este Sinner chegar aos ouvidos do mundo e da imprensa, já Kenny Dixon Jr. havia vendido algumas cópias em barbecues na sua terra natal, a mítica cidade de Detroit. Disponível em formato físico e digital, este novo trabalho vê Moodymann a aplicar, mais uma vez, elementos soul ou funk a música house, música que, em poucas palavras, serve também para dançar. Mas mais do que isso, é música para ouvir de olhos fechados. Mal podemos esperar pelas atuações no festival Elétrico, no Porto, e no LISB-ON, em Lisboa.
Moodymann não se guia por padrões, e não estamos apenas a falar da música que edita. Antes de este Sinner chegar aos ouvidos do mundo e da imprensa, já Kenny Dixon Jr. havia vendido algumas cópias em barbecues na sua terra natal, a mítica cidade de Detroit. Disponível em formato físico e digital, este novo trabalho vê Moodymann a aplicar, mais uma vez, elementos soul ou funk a música house, música que, em poucas palavras, serve também para dançar. Mas mais do que isso, é música para ouvir de olhos fechados. Mal podemos esperar pelas atuações no festival Elétrico, no Porto, e no LISB-ON, em Lisboa.
Photonz – Angel Heart EP [naive, 21 de junho]
Photonz (tcp DJ Senior Vasquez) é um meticuloso produtor de música eletrónica. Porquê, perguntam? Para constatar isso, basta ouvir Angel Heart EP, o fantástico trabalho que Marco Rodrigues lançou na naive, editora de Violet. As influências sónicas de jungle, electro, breaks ou techno estão bem presentes, mas o destaque vai para a ferocidade dos ritmos e para as composições das quatro músicas originais deste EP, como é caso de Emerald City, faixa que conta com um remix por parte da produtora e dj dinamarquesa Almaty.
Photonz (tcp DJ Senior Vasquez) é um meticuloso produtor de música eletrónica. Porquê, perguntam? Para constatar isso, basta ouvir Angel Heart EP, o fantástico trabalho que Marco Rodrigues lançou na naive, editora de Violet. As influências sónicas de jungle, electro, breaks ou techno estão bem presentes, mas o destaque vai para a ferocidade dos ritmos e para as composições das quatro músicas originais deste EP, como é caso de Emerald City, faixa que conta com um remix por parte da produtora e dj dinamarquesa Almaty.
Emauz – Through [Remember 430, 21 de junho]
A artista portuguesa está de volta às produções com Through, o seu LP de estreia e o primeiro a ser lançado pela editora francesa Remember 430. É a viver entre Lisboa e Fukuoka, no Japão, que a dj e produtora lança este álbum, uma viagem por sonoridades que andam entre o techno, electro e ambient ao longo das sete faixas que compõem o disco (dez faixas na versão digital).
A artista portuguesa está de volta às produções com Through, o seu LP de estreia e o primeiro a ser lançado pela editora francesa Remember 430. É a viver entre Lisboa e Fukuoka, no Japão, que a dj e produtora lança este álbum, uma viagem por sonoridades que andam entre o techno, electro e ambient ao longo das sete faixas que compõem o disco (dez faixas na versão digital).
Forest Drive West – They Live [Midgar, 24 de junho]
Tal como no seu álbum Apparitions, no qual aplica influência de música bass ao seu lado mais techno, Forest Drive West volta a fazer-nos viajar com incertezas neste They Live. Ao longo de quatro faixas, o britânico leva-nos por entre sonoridades tribais, breakbeats ou downtempo, tendo sempre o techno como premissa. No filme They Live de John Carpenter, a visão, mais precisamente através de óculos, tem um papel essencial no desenrolar da história; neste caso, um auxílio à audição, como uns bons auscultadores ou um sistema de som apropriado, torna-se também imprescindível para apreciar todos os detalhes ao máximo.
Tal como no seu álbum Apparitions, no qual aplica influência de música bass ao seu lado mais techno, Forest Drive West volta a fazer-nos viajar com incertezas neste They Live. Ao longo de quatro faixas, o britânico leva-nos por entre sonoridades tribais, breakbeats ou downtempo, tendo sempre o techno como premissa. No filme They Live de John Carpenter, a visão, mais precisamente através de óculos, tem um papel essencial no desenrolar da história; neste caso, um auxílio à audição, como uns bons auscultadores ou um sistema de som apropriado, torna-se também imprescindível para apreciar todos os detalhes ao máximo.
Paulo Vicente – Nepaulo EP [combustão lenta, 28 de junho]
Uma viagem ao Nepal em 2018 foi o ponto de partida de Paulo Vicente para lançar Nepaulo, EP editado pela combustão lenta records. O trabalho é uma espécie de diário de bordo dessa jornada, captado por um gravador DR-1 da Tascam e um iPad, e relata essa experiência, invocando a espiritualidade e imaginação das sonoridades que recolheu. Através do Ableton Live e com mão de Vítor Rua, Paulo reuniu as gravações feitas a partir de diferentes ambientes e fontes sonoras como sinos, ventos, veículos, instrumentos tradicionais budistas, entre muitos outros, com o objetivo de dar a conhecer os sons que caracterizam a identidade do Nepal. O disco certo para alimentar a imaginação.
Uma viagem ao Nepal em 2018 foi o ponto de partida de Paulo Vicente para lançar Nepaulo, EP editado pela combustão lenta records. O trabalho é uma espécie de diário de bordo dessa jornada, captado por um gravador DR-1 da Tascam e um iPad, e relata essa experiência, invocando a espiritualidade e imaginação das sonoridades que recolheu. Através do Ableton Live e com mão de Vítor Rua, Paulo reuniu as gravações feitas a partir de diferentes ambientes e fontes sonoras como sinos, ventos, veículos, instrumentos tradicionais budistas, entre muitos outros, com o objetivo de dar a conhecer os sons que caracterizam a identidade do Nepal. O disco certo para alimentar a imaginação.
Vários Artistas – Rave Tuga Vol. 4 [Paraíso, 28 de junho]
O quarto e último volume da compilação Rave Tuga, sub-label da editora Paraíso, conta com doze faixas e com a participação de artistas de diferentes gerações. Roundhouse Kick, Temudo, A. Paul, José Acid, Ketia e Wla Garcia são alguns dos nomes que contribuíram com uma faixa para a compilação. Para além de revisitar o que se faz em Portugal, a série Rave Tuga tem como objetivo “usar a música como veículo para lutar contra a discriminação e o preconceito” – as receitas deste VA revertem a favor da Casa Qui, uma associação de solidariedade social especializada nas questões da igualdade de género, orientação sexual e identidade ou expressão de género. E além de ser veículo para uma causa, é veículo para conhecer o que de melhor se faz no país.
O quarto e último volume da compilação Rave Tuga, sub-label da editora Paraíso, conta com doze faixas e com a participação de artistas de diferentes gerações. Roundhouse Kick, Temudo, A. Paul, José Acid, Ketia e Wla Garcia são alguns dos nomes que contribuíram com uma faixa para a compilação. Para além de revisitar o que se faz em Portugal, a série Rave Tuga tem como objetivo “usar a música como veículo para lutar contra a discriminação e o preconceito” – as receitas deste VA revertem a favor da Casa Qui, uma associação de solidariedade social especializada nas questões da igualdade de género, orientação sexual e identidade ou expressão de género. E além de ser veículo para uma causa, é veículo para conhecer o que de melhor se faz no país.
Outer Heaven – The Last Men EP [UVB-76 Music, 28 de junho]
Depois de Pathos EP, lançado em 2017, Outer Heaven e a UVB-76 Music voltam a convergir as suas sonoridades tipicamente cavernosas em The Last Men EP. Este é um trabalho de som maioritariamente minimal, de ambiente e envolvência sombrios, em que cada elemento adicionado acrescenta tensão e a energia é absorvida por entre paletes rítmicas distintas. É o caso do trabalho percussivo atípico de Trapline, um modern jungle de batida tão diferente quanto viciante. Porém a surpresa veio de Blemish, um tema downtempo/trip-hop bem diferente do que estamos habituados do produtor inglês, mas cuja a atmosfera absolutamente sinistra e kick pujante transportou este trabalho diretamente para as nossas escolhas.
Depois de Pathos EP, lançado em 2017, Outer Heaven e a UVB-76 Music voltam a convergir as suas sonoridades tipicamente cavernosas em The Last Men EP. Este é um trabalho de som maioritariamente minimal, de ambiente e envolvência sombrios, em que cada elemento adicionado acrescenta tensão e a energia é absorvida por entre paletes rítmicas distintas. É o caso do trabalho percussivo atípico de Trapline, um modern jungle de batida tão diferente quanto viciante. Porém a surpresa veio de Blemish, um tema downtempo/trip-hop bem diferente do que estamos habituados do produtor inglês, mas cuja a atmosfera absolutamente sinistra e kick pujante transportou este trabalho diretamente para as nossas escolhas.
Deixa um comentário